4 orientações para primeiros socorros em fratura exposta

Participantes do Dia da Família Itubombas assistem a peça sobre fratura exposta com encenação de emergência
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Fratura exposta demanda atuação rápida e precisa para minimizar riscos e evitar agravos à saúde da vítima. Em situações de emergência, cada segundo conta, pois o osso perfura a pele e expõe tecidos internos a infecções e hemorragias. 

Por isso, conheça quatro orientações fundamentais que vão desde a avaliação inicial até o monitoramento contínuo, garantindo segurança e bem-estar enquanto o socorro profissional não chega.

O que é fratura exposta e quais riscos ela apresenta?

Fratura exposta ocorre quando o osso perfura a pele, expondo tecidos internos a contaminantes e aumentando drasticamente o risco de infecções. 

Além disso, a fratura exposta na perna ou no fêmur pode gerar hemorragias intensas devido a vasos maiores. 

Da mesma forma, uma fratura exposta braço ou fratura exposta no joelho demanda controle imediato de sangramento para evitar choque hipovolêmico

Veja a seguir os principais perigos:

  • Exposição óssea e risco de contaminação por bactérias;
  • Hemorragias abundantes que podem levar ao choque;
  • Lesões em nervos e vasos sanguíneos adjacentes.

Esses fatores justificam a necessidade de protocolo rigoroso de primeiros socorros.

Diferença entre fratura exposta e fechada

Fratura fechada mantém a integridade da pele, reduzindo o risco de infecção, enquanto na fratura exposta existe comunicação direta do osso com o meio externo. Dessa forma, a fratura exposta exige cuidados adicionais de assepsia e proteção.

Principais complicações imediatas 

Em fraturas expostas, as complicações incluem infecção óssea (osteomielite), choque hipovolêmico e necrose de tecidos. Por exemplo, caso não haja controle de sangramento em fratura exposta do fêmur, a vítima pode perder grande volume sanguíneo em minutos.

Por que a rapidez no atendimento faz toda a diferença? 

Atender prontamente reduz a probabilidade de complicações graves e melhora o prognóstico da vítima. 

Uma resposta rápida evita que a ferida contaminada evolua para infecção generalizada, enquanto o controle precoce de sangramento impede a queda brusca da pressão arterial. 

Ademais, equipes de emergência são acionadas imediatamente, garantindo transporte eficiente ao hospital. Por isso, cada etapa do socorro inicial é crucial para preservar a vida.

Risco de infecção e hemorragia 

Ao expor tecidos internos, bactérias podem invadir a medula óssea e causar osteomielite. Paralelamente, a ruptura de artérias aumenta o risco de choque hipovolêmico, condição que exige reposição rápida de volume sanguíneo.

Importância de acionar serviços de emergência imediatamente

Chamar o serviço de resgate logo após a avaliação inicial é fundamental para agilizar o transporte e atendimento especializado. Enquanto a ambulância não chega, as manobras de estabilização mantêm o paciente em condições estáveis.

Crianças e adultos assistem a apresentação teatral educativa sobre fratura exposta durante o Dia da Família na empresa Itubombas
Fratura fechada preserva a pele (menor risco de infecção), enquanto a exposta requer cuidados extras de higiene por expor o osso.

Como preparar o ambiente e sinalizar para socorro seguro? 

Preparar o local reduz riscos adicionais, tanto para a vítima quanto para quem presta auxílio. Primeiramente, avalie perigos como tráfego, objetos cortantes ou superfícies escorregadias. 

Em seguida, sinalize a cena com itens visíveis, como coletes refletivos ou cones improvisados, alertando outros socorristas e motoristas. 

Além disso, a higienização das mãos e uso de luvas descartáveis minimizam a transmissão de agentes infecciosos.

Avaliação da cena e riscos auxiliares 

Verifique se o local está livre de riscos elétricos e químicos. Caso exista fluxo de veículos, posicione a vítima no bordo da via, mas sem movê-la drasticamente, para não agravar lesões na coluna.

Higienização das mãos e uso de EPIs

Sempre que possível, utilize álcool gel ou sabonete neutro antes de vestir luvas. Protetores oculares e máscaras descartáveis também protegem contra respingos de sangue.

Como controlar o sangramento em fratura exposta?

Controlar hemorragias evita perda de sangue excessivo e choque, preservando a estabilidade hemodinâmica da vítima. 

Utilize compressão direta sobre a ferida com gaze ou pano limpo e eleve o membro afetado acima do nível do coração, reduzindo o fluxo arterial. Além disso, se houver sangramento arterial vigoroso, aplique pressão contínua até a chegada de socorro avançado.

  • escolha materiais estéreis ou bem limpos para cobrir a lesão;
  • mantenha compressão constante e firme, sem deixar espaços;
  • eleve cuidadosamente o membro afetado para diminuir o fluxo sanguíneo.

Essas ações simples salvam vidas, especialmente em fraturas de grande porte.

Técnicas de compressão e elevação do membro 

Em casos de fratura exposta do fêmur, a compressão direta pode ser feita com uma tala improvisada. Para elevação, utilize travesseiros ou casacos enrolados sob o membro.

Materiais ideais: gaze e panos limpos

Gazes esterilizadas são preferíveis, mas panos de algodão limpos servem em emergência. Troque o curativo apenas se estiver encharcado, para não expor ainda mais o local.

Como proteger o ferimento antes da imobilização? 

Proteger a ferida diminui o risco de contaminação e facilita a imobilização segura. Aplique gaze umedecida com solução salina estéril sobre a área exposta, criando uma barreira protetora. 

Em seguida, envolva levemente com a atadura, sem exercer pressão sobre o osso. Dessa forma, você evita o contato direto com o ambiente e mantém o foco na contenção de hemorragias.

Cobertura com gaze esterilizada 

Utilize gaze estéril ou compressas médicas, umedecendo-as se possível. Isso protege tecidos e previne aderências durante a imobilização.

Cuidados para evitar contaminação 

Evite tocar diretamente a gaze com as mãos; se necessário, utilize pinça ou luvas adicionais para posicioná-la.

Como imobilizar corretamente o membro afetado?

Imobilizar o membro impedindo movimentos excessivos reduz a dor e previne lesões em nervos e vasos. 

Para isso, fixe talas rígidas acima e abaixo da fratura, usando placas de madeira, revistas enroladas ou pedaços de PVC como talas improvisadas. 

Em seguida, prenda com ataduras, sem apertar demais. Além disso, apoie o membro em posição confortável, utilizando travesseiros ou casacos para sustentação.

Imobilização com talas improvisadas

Improvisar talas com materiais rígidos disponíveis garante rapidez, mas lembre-se de forrar as bordas com pano para conforto.

Membro superior (braço e ombro)

Para o braço, use uma tipoia feita com lençol ou camiseta, mantendo o membro em adução confortável.

Membro inferior (perna, joelho e fêmur) 

Para a perna, aplique duas talas paralelas ao membro, fixando-as em três pontos: acima do joelho, abaixo do joelho e no tornozelo.

Atores vestidos de policiais apresentam peça sobre fratura exposta para colaboradores e familiares da Itubombas
Para controlar hemorragias: comprima a ferida com pano limpo, eleve o membro e mantenha pressão contínua em sangramentos arteriais até o socorro chegar.

Como confortar e monitorar a vítima até a chegada do socorro?

Manter a vítima aquecida e calma reduz o risco de choque e facilita o trabalho das equipes de resgate. Ofereça cobertura térmica com cobertores ou roupas secas, protegendo-a do frio e da umidade. 

Em seguida, monitore sinais vitais como respiração e pulso, anotando alterações. Ademais, converse de forma tranquilizadora, evitando movimentos bruscos que causem dor intensa.

Posições de repouso e prevenção de choque

Mantenha a vítima em posição de decúbito dorsal, com pernas levemente elevadas, a menos que exista fratura na pelve ou coluna.

Sinais vitais a observar (respiração, pulso) 

Cheque respiração e pulso a cada cinco minutos; em caso de queda abrupta da pressão, ajuste a elevação das pernas para melhorar a perfusão.

Quais cuidados manter até a transferência ao hospital? 

Durante o transporte, é essencial manter uma imobilização eficaz e fornecer informações precisas à equipe médica. Comunique detalhes como local exato da fratura, materiais utilizados na imobilização e tempo decorrido desde o acidente. 

Além disso, reporte sinais de infecção precoce, como calor e vermelhidão ao redor da ferida, para orientar o tratamento emergencial.

Transporte seguro e comunicação com a equipe médica 

Ao embarcar a vítima na ambulância, garanta que o membro permaneça imobilizado e protegido. Informe a equipe sobre alergias, medicações e histórico sanguíneo.

Documentação e informações clínicas importantes 

Anote nome completo, idade, local da lesão e procedimentos realizados durante o socorro inicial para facilitar atendimento hospitalar.

Colaboradores e familiares assistem de pé a peça teatral sobre fratura exposta no evento da Itubombas
Mantenha a vítima aquecida (cobertores/roupas secas), calma e monitorize sinais vitais, evitando movimentos bruscos para prevenir choque e agravar lesões.

O que mais saber sobre fratura exposta?

A seguir, confira as principais dúvidas sobre o assunto.

O que fazer imediatamente após identificar uma fratura exposta?

Ao perceber que o osso está visível, o primeiro passo é manter a vítima imóvel e chamar uma ambulância. Em seguida, eleve suavemente o membro afetado acima do nível do coração e aplique compressão ao redor da ferida, evitando pressionar sobre o osso.

Quanto tempo posso esperar pelo socorro sem agravar a lesão?

É crucial reduzir ao máximo o tempo de espera; idealmente, a vítima deve receber atendimento médico em até 30 minutos para minimizar hemorragias e infecções. Enquanto isso, mantenha a calma e siga todos os procedimentos de imobilização e proteção.

Posso usar ataduras comuns para estancar o sangramento?

As ataduras devem ser limpas e, preferencialmente, gaze esterilizada. Em caso de improviso, panos limpos servem, mas é fundamental trocar o curativo ao chegar ao hospital para evitar contaminação.

Qual a melhor maneira de imobilizar o membro afetado?

Use talas firmes e acolchoadas, fixando-as acima e abaixo da fratura. Para o membro superior, utilize uma tipoia improvisada; para o inferior, aplique duas talas laterais bem amarradas, garantindo estabilidade sem apertar demais.

É indicado aplicar gelo sobre uma fratura exposta?

O gelo não deve ser aplicado diretamente sobre a pele exposta, pois pode causar danos adicionais. Concentre-se em compressão e elevação; qualquer terapia com frio deve ser utilizada apenas após a ferida ser coberta e com orientação profissional.

Resumo desse artigo sobre fratura exposta

Por fim, confira os principais tópicos do artigo.

  • fraturas expostas expõem o osso e requerem controle imediato de sangramento e infecção;
  • preparar o ambiente e usar EPIs garante segurança para socorristas e vítimas;
  • compressão, elevação e uso de gaze protegem a ferida antes da imobilização;
  • imobilização correta com talas improvisadas reduz dor e evita complicações;
  • monitoramento constante e comunicação eficaz são vitais até o atendimento hospitalar.
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