Riscos psicossociais no trabalho: como a NR-1 pode ajudar na prevenção?

Grupo de funcionários participando de uma dinâmica corporativa interativa, com duas pessoas fantasiadas de uniformes pretos e amarelos à frente, enquanto a plateia aplaude e sorri em um ambiente de treinamento empresarial.

Os riscos psicossociais são cada vez mais uma preocupação das empresas. Eles englobam fatores que podem afetar negativamente o bem-estar psicológico dos colaboradores, comprometendo tanto a produtividade quanto a qualidade de vida. 

Com a recente atualização da NR-1, tornou-se obrigatório para as empresas brasileiras incorporar a gestão desses riscos em seus programas de segurança e saúde no trabalho. Assim, neste artigo, entenda mais sobre isso.

O que são riscos psicossociais no trabalho?

São fatores que envolvem condições organizacionais, sociais e emocionais capazes de impactar negativamente a saúde mental dos colaboradores. Então, eles vão além de aspectos físicos e afetam diretamente o comportamento e o bem-estar.

Esses riscos podem surgir de relações interpessoais tóxicas, pressão excessiva por resultados, falta de reconhecimento, insegurança no cargo, entre outros. Portanto, quando ignorados, tornam-se gatilhos para distúrbios emocionais e afastamentos por saúde.

A gestão adequada desses fatores é essencial para um ambiente mais saudável e produtivo. Desse modo, é fundamental compreender seu conceito e os impactos que geram no dia a dia das empresas.

A compreensão desse conceito é fundamental para aplicar medidas preventivas eficazes e, além disso, garantir o cumprimento da NR-1 sobre riscos psicossociais.

Impactos dos riscos psicossociais na saúde dos trabalhadores

A exposição contínua a esses riscos pode gerar sérias consequências para a saúde física e mental dos colaboradores. Então, entre os principais impactos estão o estresse crônico, a ansiedade, a depressão e a síndrome de burnout.

Esses fatores, além disso, contribuem para o aumento de acidentes de trabalho, queda de produtividade e aumento de absenteísmo. Assim, a longo prazo, afetam a qualidade de vida e reduzem a capacidade funcional do profissional.

Por isso, reconhecer e tratar esses riscos é uma ação estratégica de prevenção e cuidado dentro das organizações.

Quais são os principais exemplos de riscos psicossociais no ambiente laboral?

Eles podem estar presentes tanto em empresas de grande porte quanto em pequenas equipes, independentemente do setor.

Sobrecarga de trabalho e jornadas extensas

A pressão por resultados e a exigência de produtividade extrema levam muitos profissionais à exaustão. Dessa forma, a sobrecarga de trabalho e as jornadas prolongadas são riscos psicossociais comumente negligenciados.

Essa rotina desgastante prejudica o sono, afeta a alimentação e limita o tempo de lazer e convívio familiar, comprometendo o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Em resumo, isso favorece o surgimento de doenças ocupacionais.

Falta de apoio social e relações interpessoais conflituosas

Ambientes onde há isolamento profissional, comunicação ineficaz e falta de apoio da liderança geram terreno fértil para o adoecimento emocional. Assim, a ausência de empatia e o clima organizacional hostil agravam esse cenário.

Conflitos frequentes entre colegas e gestores geram tensão constante. Portanto, isso reduz a motivação, afeta a autoestima e, ainda mais, contribui para o surgimento de sintomas como irritabilidade e insegurança.

Assédio moral e sexual no ambiente de trabalho

O assédio moral ocorre por meio de críticas constantes, humilhações públicas ou pressões abusivas. No entanto, o assédio sexual envolve abordagens indesejadas e intimidações de conotação sexual, o que compromete a dignidade da pessoa.

Ambos são riscos graves e geram consequências emocionais severas, como depressão, ansiedade, baixa autoestima e, em casos extremos, afastamento definitivo do trabalho.

A empresa deve ter protocolos claros de prevenção, denúncia e acolhimento para proteger os colaboradores.

Insegurança e instabilidade no emprego

A sensação de incerteza sobre o futuro profissional, cortes frequentes de pessoal ou mudanças bruscas de função geram instabilidade emocional. Desse modo, a insegurança no cargo está diretamente relacionada ao medo constante de demissão.

Esse cenário aumenta os níveis de ansiedade e dificulta o engajamento com as tarefas. Então, o colaborador tende a perder o foco, reduzir sua proatividade e se sentir desvalorizado dentro da organização.

Para evitar esses efeitos, é essencial promover uma comunicação clara e uma cultura organizacional baseada na transparência.

Grande grupo de funcionários uniformizados assistindo a uma apresentação interativa dentro de um galpão industrial, com um palestrante realizando uma atividade dinâmica.
A NR-1 exige que esses riscos sejam considerados no PGR

Como a NR-1 aborda a prevenção dos riscos psicossociais?

A atualização da NR-1 riscos psicossociais trouxe uma nova perspectiva sobre saúde e segurança no trabalho. Assim, a norma passou a reconhecer os riscos psicossociais como fatores reais, exigindo sua identificação, avaliação e controle pelas empresas.

Essa abordagem reforça a importância da gestão integrada, incluindo aspectos emocionais e organizacionais como parte essencial da prevenção de doenças ocupacionais e da promoção do bem-estar dos colaboradores.

Atualizações recentes da NR-1 relacionadas aos riscos psicossociais

Com a versão revisada da NR 01, esses riscos passaram a compor oficialmente o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Então, a norma define que esses riscos devem ser considerados com o mesmo peso dos riscos físicos, químicos ou ergonômicos.

A atualização exige que o empregador avalie as condições que envolvem estresse ocupacional, conflitos, sobrecarga, assédio e outras ameaças ao equilíbrio psicológico dos trabalhadores.

Isso representa um avanço significativo na cultura de prevenção de riscos no Brasil.

Implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

O PGR, exigido pela NR-1, é o principal instrumento de prevenção dos riscos ocupacionais. Dessa forma, ele deve conter uma análise completa do ambiente de trabalho, incluindo os fatores psicossociais que possam comprometer a saúde dos colaboradores.

Essa implementação é obrigatória e deve ser realizada com base em metodologias reconhecidas, com o envolvimento de toda a equipe e, ainda mais, supervisão técnica de profissionais especializados.

O que mais saber sobre riscos psicossociais e a NR-1?

Veja outras questões sobre o tema.

Quais são os primeiros passos para identificar riscos psicossociais em uma empresa?

Comece com escuta ativa dos colaboradores, análise de clima organizacional e observação de comportamentos recorrentes no ambiente de trabalho.

Como a NR-1 define e classifica os riscos psicossociais?

A NR-1 exige que esses riscos sejam considerados no PGR como fatores que impactam a saúde mental e social dos trabalhadores.

Quais medidas preventivas adotar além das exigidas pela NR-1?

Programas de bem-estar, apoio psicológico, flexibilização de horários e treinamentos de liderança são ações adicionais.

Como envolver os colaboradores na identificação e mitigação dos riscos psicossociais?

Promova rodas de conversa, crie canais anônimos de escuta e estimule o feedback contínuo entre equipes e gestores.

Quais são os sinais de alerta de que uma empresa pode estar enfrentando problemas relacionados a riscos psicossociais?

Alta rotatividade, aumento de licenças médicas, conflitos frequentes e queda de produtividade são sinais importantes de atenção.

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