O que é a síndrome do olho seco? Dicas e cuidados para 2025

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A síndrome do olho seco é uma condição oftalmológica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Então, ela ocorre quando os olhos não produzem lágrimas suficientes ou quando a qualidade da lubrificação ocular é comprometida.

Com o avanço do uso de telas digitais e mudanças no estilo de vida, a incidência dessa condição tem aumentado muito. Assim, entenda o que é essa síndrome, seus principais sintomas, os melhores tratamentos.

O que é a síndrome do olho seco?

É uma condição oftalmológica caracterizada pela produção insuficiente de lágrimas ou pela evaporação excessiva da lubrificação ocular. Dessa forma, as lágrimas são essenciais para manter a superfície dos olhos hidratada, protegida e saudável. 

Quando essa lubrificação é comprometida, os olhos ficam irritados, causando sintomas como ressecamento, ardência e sensação de corpo estranho.

Essa síndrome pode afetar pessoas de todas as idades. No entanto, sua incidência aumenta com o passar dos anos, especialmente devido ao uso excessivo de telas digitais e mudanças no ambiente.

Definição e principais causas

Ela pode ter diversas origens, desde fatores ambientais até condições médicas específicas. Além disso, ocorre quando há um desequilíbrio no filme lacrimal, composto por três camadas: aquosa, lipídica e mucosa. 

Esse desequilíbrio pode ser causado por diferentes fatores, que comprometem a estabilidade das lágrimas.

Fatores ambientais e comportamentais:

  • exposição prolongada a telas digitais, reduzindo a frequência do piscar;
  • ambientes com ar-condicionado, aquecimento ou vento intenso, que aumentam a evaporação das lágrimas;
  • poluição e exposição a fumaça de cigarro;
  • uso excessivo de lentes de contato sem os devidos cuidados;
  • falta de hidratação adequada no dia a dia.

Condições médicas que podem causar olho seco:

  • doenças autoimunes, como a síndrome de Sjögren, artrite reumatoide e lúpus, afetam as glândulas lacrimais;
  • alterações hormonais, principalmente em mulheres na menopausa, que impactam a produção de lágrimas;
  • uso de medicamentos, como antidepressivos, anti-histamínicos e diuréticos, que podem reduzir a produção lacrimal;
  • cirurgias oculares, como LASIK, podem alterar a superfície ocular e a sensibilidade do olho, afetando a lubrificação.

Como a síndrome do olho seco afeta a visão?

Ela pode impactar diretamente a qualidade da visão, causando sintomas que vão além do simples desconforto ocular. Assim, a lubrificação inadequada pode gerar:

  • visão embaçada intermitente, especialmente ao piscar;
  • sensibilidade à luz (fotofobia), dificultando a exposição ao sol e telas digitais;
  • vermelhidão ocular constante, devido à inflamação da superfície dos olhos;
  • maior predisposição a infecções oculares, já que as lágrimas têm uma função protetora contra bactérias e agentes externos;
  • irritação e fadiga crônica ocular ao longo do dia, dificultando atividades como leitura e trabalho em frente ao computador.

Em casos mais severos, o olho seco pode causar danos à córnea, levando a complicações mais sérias, como úlceras ou cicatrizes corneanas.

Quais são os sintomas de síndrome do olho seco?

Os sintomas do olho seco podem variar de leves a intensos, dependendo do nível de ressecamento ocular e do tempo de exposição a fatores agravantes. 

Algumas pessoas, portanto, sentem apenas um leve desconforto ocasional, enquanto outras apresentam sintomas persistentes que afetam diretamente sua qualidade de vida.

Sintomas iniciais e sinais de agravamento

Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser intermitentes, piorando em situações específicas, como uso prolongado de telas ou exposição ao vento. Assim, com o tempo, eles podem se tornar mais constantes e intensos.

Os principais sintomas incluem:

  1. Sensação de ressecamento ou areia nos olhos;
  2. Coceira e ardência ocular;
  3. Vermelhidão frequente;
  4. Sensação de peso nas pálpebras;
  5. Dificuldade para piscar confortavelmente;
  6. Produção excessiva de lágrimas (como resposta reflexa ao ressecamento).

Quando a condição não é tratada corretamente, pode haver agravamento, levando a:

  1. Dor ocular constante;
  2. Visão embaçada frequente;
  3. Maior sensibilidade à luz;
  4. Dificuldade em usar lentes de contato;
  5. Infecções oculares recorrentes.

Quando procurar um oftalmologista?

É essencial buscar um oftalmologista caso os sintomas persistam por mais de alguns dias ou se intensifiquem. Dessa forma, algumas situações que indicam a necessidade de uma consulta incluem:

  • sintomas que não melhoram mesmo com descanso visual;
  • vermelhidão e dor frequentes nos olhos;
  • sensação de visão borrada que não se resolve ao piscar;
  • dificuldade para realizar tarefas cotidianas, como leitura ou uso de telas;
  • histórico de doenças autoimunes que podem estar associadas ao olho seco.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado ajudam a evitar complicações e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes com síndrome do olho seco. 

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Uma dieta equilibrada aliada a uma boa ingestão de líquidos ajuda a manter os olhos saudáveis

Qual o tratamento para síndrome do olho seco?

Atualmente, o tratamento é personalizado para cada paciente, levando em consideração a causa do ressecamento e a gravidade da condição.

O uso de colírios lubrificantes e lágrimas artificiais continua sendo a abordagem mais comum. No entanto, avanços tecnológicos oferecem soluções inovadoras para a saúde ocular, desde terapias regenerativas até dispositivos oftalmológicos específicos.

Colírios lubrificantes e lágrimas artificiais

Os colírios lubrificantes e as lágrimas artificiais são a primeira linha de tratamento para a síndrome do olho seco. Então, eles ajudam a restaurar a umidade da superfície ocular e aliviar sintomas como irritação e visão embaçada.

Algumas opções disponíveis incluem:

  • lágrimas artificiais sem conservantes: indicadas para uso frequente, pois reduzem o risco de irritação ocular;
  • colírios com ácido hialurônico: melhoram a hidratação e protegem a córnea;
  • géis oftálmicos: proporcionam alívio prolongado, sendo indicados para uso noturno;
  • colírios anti-inflamatórios: em casos mais graves, são prescritos para reduzir a inflamação.

A escolha do colírio ideal deve ser feita com orientação médica. Afinal, cada tipo possui características específicas para diferentes graus de olho seco.

Tecnologias e terapias inovadoras

Com os avanços tecnológicos, novas terapias vêm sendo desenvolvidas para tratar a síndrome de maneira mais eficaz. 

Entre as inovações, destacam-se procedimentos minimamente invasivos e equipamentos oftalmológicos que estimulam a produção natural de lágrimas.

Procedimentos minimamente invasivos

  1. Bloqueio dos ductos lacrimais: pequenos dispositivos chamados plugues de oclusão podem ser inseridos nos canais lacrimais;
  2. Terapia de luz pulsada intensa (IPL);
  3. Microcirurgias para restauração da superfície ocular.

Equipamentos e novos tratamentos oftalmológicos

  • Máscaras térmicas e massageadores oculares: ajudam a estimular as glândulas lacrimais;
  • Soro autólogo para olho seco severo: auxilia na regeneração ocular;
  • Lentes de contato terapêuticas.

Essas terapias são indicadas para casos mais severos ou quando o tratamento convencional não apresenta resultados satisfatórios.

Quais os melhores autocuidados para síndrome do olho seco?

Algumas atitudes simples podem ajudar a manter os olhos hidratados ao longo do dia:

  • piscar com mais frequência: ajuda a espalhar a lágrima natural sobre a superfície ocular;
  • usar umidificadores de ar: evita que o ambiente fique seco, especialmente em locais climatizados;
  • evitar exposição direta ao vento e ar-condicionado: reduz a evaporação das lágrimas;
  • lavar os olhos com soro fisiológico: remove impurezas e melhora a hidratação.

Alimentação e hidratação para a saúde dos olhos

A nutrição desempenha um papel fundamental na saúde ocular. Assim, alguns alimentos podem estimular a produção lacrimal e melhorar a qualidade das lágrimas:

  1. Ômega-3: presente em peixes como salmão e sardinha, melhora a lubrificação ocular;
  2. Vitamina A: encontrada em cenoura, abóbora e espinafre, é essencial para a saúde dos olhos;
  3. Água: manter-se hidratado evita o ressecamento e melhora a composição da lágrima.

Uma dieta equilibrada aliada a uma boa ingestão de líquidos ajuda a manter os olhos saudáveis e, portanto, livres de irritação.

O que mais saber sobre a síndrome do olho seco?

Confira, portanto, outras questões sobre o assunto.

A síndrome do olho seco pode afetar permanentemente a visão?

Em casos graves, pode causar danos à córnea, impactando a visão.

Existe cura definitiva para a síndrome do olho seco?

Atualmente, o tratamento é focado no controle dos sintomas e, além disso, na melhoria da qualidade de vida.

Pessoas que usam óculos têm menos risco de olho seco?

O uso de óculos pode ajudar a proteger contra o vento e poeira, no entanto, não elimina o risco.

A síndrome do olho seco pode piorar com a idade?

A produção de lágrimas diminui, de fato, naturalmente com o envelhecimento.

O estresse pode agravar os sintomas do olho seco?

De fato, o estresse pode afetar a lubrificação ocular e piorar os sintomas.

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