Palestra sobre licença-maternidade e CLT na SIPAT 2025

Público aplaudindo um palestrante em um auditório durante um evento corporativo, demonstrando engajamento e entusiasmo.

A licença-maternidade é um direito garantido pela CLT, assegurando que gestantes e adotantes tenham um período de afastamento remunerado para cuidar de seus filhos. 

A SIPAT surge como um momento estratégico para abordar o tema, reforçando a conscientização sobre o tema, seu impacto nas empresas e, além disso, a importância da inclusão de políticas de apoio à parentalidade.

O que é e como funciona a licença-maternidade na CLT?

É um direito trabalhista que garante o afastamento remunerado das trabalhadoras após o parto ou adoção. Então, regulamentada pela CLT, essa licença assegura estabilidade no emprego e proteção à saúde da mãe e do bebê.

Definição e objetivos 

Esse é um dos direitos trabalhistas garantido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que assegura um período de afastamento remunerado para mães biológicas e adotantes. 

Seu principal objetivo, portanto, é permitir que a trabalhadora possa se recuperar do parto e dedicar os primeiros meses ao cuidado do recém-nascido ou da criança adotada. Tudo, no entanto, sem prejuízo de seu vínculo empregatício.

Quanto tempo é a licença-maternidade e quais as condições de elegibilidade?

A duração varia conforme o regime de trabalho. Assim, na regra geral da CLT, o período concedido é de 120 dias. Mas, empresas que aderem ao Programa Empresa Cidadã podem ampliar a licença para 180 dias.

Para ter direito ao benefício, a trabalhadora deve estar vinculada a um emprego formal, contribuindo para o INSS. 

Mulheres desempregadas também podem solicitar o salário-maternidade, caso tenham mantido a qualidade de segurada conforme as regras da Previdência Social.

Qual a importância de abordar a licença-maternidade na SIPAT?

Incluir a CLT licença-maternidade na programação reforça a importância do direito das trabalhadoras. Assim, fica mais fácil promover um ambiente mais acolhedor e livre de discriminação.

A SIPAT 2025 representa uma excelente oportunidade para conscientizar os colaboradores sobre temas essenciais para a segurança, saúde e bem-estar no ambiente de trabalho. 

Muitas empresas ainda desconhecem ou não aplicam corretamente a legislação trabalhista referente a esse direito, o que pode gerar conflitos internos e até penalidades legais. 

A abordagem desse tema na SIPAT contribui para a disseminação de informações confiáveis e, ainda mais, incentiva boas práticas dentro da organização.

Funcionários participando de uma sessão de ginástica laboral com instrutores caracterizados, realizando exercícios de alongamento para prevenir dores musculares no trabalho.
Muitas empresas ainda desconhecem ou não aplicam corretamente a legislação trabalhista referente a esse direito

Quais são as melhores práticas para implementar políticas de licença-maternidade?

Garantir a correta aplicação desse direito vai além do cumprimento da lei. Então, empresas que adotam boas práticas para apoiar mães trabalhadoras colhem benefícios como maior retenção de talentos, engajamento da equipe e um ambiente mais equilibrado.

Flexibilização da jornada de trabalho

Uma das medidas mais eficazes para apoiar mães no retorno da licença é oferecer flexibilidade na jornada de trabalho. Dessa forma, isso pode ser feito por meio de:

  1. Home office parcial ou integral;
  2. Horários de trabalho ajustáveis;
  3. Jornada reduzida por tempo determinado;
  4. Regime híbrido.

Programas de apoio à parentalidade

Além da flexibilização de horários, organizações modernas investem em políticas de apoio à parentalidade, criando um ambiente mais acolhedor para mães e pais. Portanto, algumas das melhores iniciativas incluem:

  1. Espaços de amamentação;
  2. Auxílio-creche;
  3. Grupos de apoio para mães e pais;
  4. Mentorias para mães em retorno.

Essa licença é um direito essencial para a proteção da mãe e do bebê. Então, ao tratar desse tema na SIPAT, as empresas contribuem para um ambiente mais informado, inclusivo e, portanto, alinhado com as melhores práticas do mercado de trabalho.

O que mais saber sobre licença-maternidade?

Veja, então, as dúvidas mais comuns sobre o assunto.

Qual a duração da licença-maternidade?

O prazo padrão é de 120 dias, mas empresas cadastradas no Programa Empresa Cidadã podem oferecer 180 dias. Para adoção, o período varia conforme a idade da criança.

A licença-maternidade pode ser estendida?

Por mais 60 dias em empresas que participam do Programa Empresa Cidadã ou por questões médicas, caso a mãe ou o bebê tenham complicações.

Como funciona a licença-maternidade para mães adotivas?

Mães adotivas também têm direito ao benefício, com duração de 120 dias para crianças de qualquer idade.

Quem paga o salário durante a licença-maternidade?

O INSS paga o salário-maternidade para seguradas do regime geral. Já em empresas privadas, o empregador paga e depois compensa no INSS.

A licença-maternidade pode começar antes do parto?

A mãe pode iniciar a licença até 28 dias antes da data prevista para o parto, conforme recomendação médica.

E se o bebê nascer prematuro, a licença-maternidade começa antes?

A licença começa na data do nascimento e mantém o prazo original de 120 ou 180 dias.

Existe licença-maternidade para pais?

Os pais têm direito apenas à licença-paternidade, que é de 5 dias úteis ou 20 dias em empresas do Programa Empresa Cidadã.

Como funciona a licença-maternidade para MEI e autônomas?

Se a trabalhadora contribui para o INSS, pode receber o salário-maternidade por 120 dias, mesmo sem vínculo empregatício.

Mães desempregadas têm direito à licença-maternidade?

Se estiverem dentro do período de qualidade de segurada do INSS, que pode variar entre 12 e 36 meses após a última contribuição.

Posso trabalhar durante a licença-maternidade?

O exercício de qualquer atividade remunerada suspende o benefício e pode levar à devolução dos valores recebidos.

O que acontece se a empresa negar a licença-maternidade?

Isso é ilegal. A funcionária pode denunciar ao Ministério do Trabalho ou entrar com ação na Justiça do Trabalho.

E se a empresa demitir uma funcionária grávida?

Gestantes têm estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, salvo demissão por justa causa.

A empresa pode descontar salário ou benefícios durante a licença-maternidade?

A funcionária continua recebendo salário, plano de saúde e outros benefícios previstos no contrato de trabalho.

Como solicitar a licença-maternidade?

Deve-se apresentar atestado médico ou certidão de nascimento ao empregador, que comunica ao INSS para o pagamento.

O salário-maternidade é o mesmo valor do salário normal?

A remuneração deve ser a mesma, com base nos últimos salários recebidos antes do afastamento.

Quem tem mais de um emprego pode receber licença-maternidade dupla?

Se a mulher tiver dois empregos com carteira assinada, pode receber dois salários-maternidade.

Como fica a licença-maternidade em caso de aborto espontâneo?

Em casos de aborto não criminoso, a mulher tem direito a duas semanas de afastamento remunerado.

A licença-maternidade conta como tempo de contribuição para aposentadoria?

O período é considerado para fins de aposentadoria e benefícios previdenciários.

O que acontece se a mãe precisar se afastar por mais tempo após a licença-maternidade?

Se necessário, pode solicitar licença médica ou usar férias para estender o período de afastamento.

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