Queda segura: prevenção e cuidados em caso de queda da própria altura

Queda Segura: Prevenção e Cuidados em Caso de Queda da Própria Altura
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A CID queda da própria altura ajuda a precaver acidentes próximo ao chão, que esteja relacionado a falta de segurança ou atenção. Desse modo, toda empresa deve conhecer o tema e saber como aplicá-lo para a maior proteção de todos. 

O que é CID queda da própria altura?

A CID queda da própria altura é a Classificação Internacional de Doenças que, nesse caso, se relaciona com a lesão resultante de uma altura baixa. Ou seja, tropeços, quedas, escorregões e mais. 

Essas situações são classificadas como “W00 a W19 – Quedas”. Assim, o começo de cada um desses termos possuem números diversos que possuem relação com uma situação. Mas, para que isso fique mais claro, veja de forma detalhada:

  • tombo em mesmo nível causado por escorregada ou tropeço: W00;
  • queda em mesmo nível resultante da colisão com outra pessoa: W01;
  • declínio que não possui nível especifico: W18;
  • quedas na mesma altura: W03.

É essencial saber que esses termos são muito utilizados por profissionais de saúde e segurança do trabalho. Afinal, com eles, fica mais fácil registrar uma situação específica.  

Quais são os códigos específicos da CID-10 para quedas da própria altura?

A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) atribui códigos específicos para diferentes tipos de quedas. 

Para quedas da própria altura, os principais códigos estão na categoria W00 a W19, abrangendo diversas situações que podem ocorrer em diferentes ambientes.

Classificações detalhadas dos códigos W00 a W19

Os códigos CID-10 mais relevantes para quedas da própria altura incluem:

  • W00 – queda no mesmo nível por gelo e neve;
  • W01 – queda no mesmo nível por escorregão, tropeço e outros impactos;
  • W02 – queda envolvendo patins, esqui, skate ou outros equipamentos esportivos;
  • W03 – queda do mesmo nível devido a colisão ou empurrão de outra pessoa;
  • W04 – queda de cama;
  • W05 – queda de cadeira;
  • W06 – queda de outro móvel;
  • W07 – queda de escada ou degrau;
  • W08 – queda de varanda ou terraço;
  • W09 – queda no parquinho;
  • W10 – queda em escada rolante;
  • W11 – queda de um penhasco;
  • W12 – queda em espaço aquático (exemplo: piscina);
  • W13 – queda de edifícios e outras estruturas elevadas;
  • W14 – queda de árvores;
  • W15 – queda de falésias;
  • W16 – queda ao mergulhar ou saltar em águas rasas;
  • W17 – outras quedas especificadas;
  • W18 – outras quedas não especificadas;
  • W19 – queda não especificada.

Cada um desses códigos ajuda os profissionais de saúde a classificarem corretamente os tipos de acidentes e otimizarem o tratamento e a prevenção de novas ocorrências.

Quais são as estatísticas de acidentes relacionados a quedas da própria altura?

Os acidentes por quedas da própria altura são uma das principais causas de atendimento em emergências hospitalares. 

Estatísticas demonstram que essas ocorrências afetam especialmente idosos e trabalhadores de setores como construção civil, indústria e serviços domésticos.

Dados nacionais e internacionais sobre incidência

No Brasil, as quedas representam 30% das internações por acidentes domésticos em idosos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% dos acidentes de trabalho ocorrem por quedas.

Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, quedas são a segunda principal causa de morte acidental em pessoas com mais de 65 anos.

A alta incidência de quedas reforça a necessidade de medidas preventivas eficazes para minimizar o número de acidentes e garantir a segurança da população.

Quais são as consequências médicas comuns após uma queda da própria altura?

As consequências de uma queda da própria altura variam de leves contusões a fraturas graves, podendo até resultar em incapacidades permanentes.

Lesões frequentes e complicações associadas:

  • contusões e escoriações – danos superficiais que não exigem grandes intervenções;
  • fraturas ósseas – mais comuns em idosos devido à osteoporose;
  • traumatismo craniano – pode ocorrer mesmo em quedas leves, especialmente em crianças e idosos;
  • lesões na coluna – quedas que envolvem impacto direto na região lombar ou cervical podem resultar em complicações neurológicas;
  • luxações e torções – ocorrem frequentemente quando a queda acontece em movimento.

Os impactos podem ser minimizados com atendimento médico imediato e estratégias preventivas para evitar novas quedas.

Quais são as diretrizes de primeiros socorros para vítimas de quedas da própria altura?

Saber como agir imediatamente após uma queda pode reduzir o risco de complicações e garantir um atendimento adequado.

Procedimentos imediatos e cuidados subsequentes:

  1. Avaliação da consciência – verificar se a vítima está consciente e responsiva;
  2. Evitar movimentação excessiva – principalmente em casos de possível lesão na coluna;
  3. Controle de sangramentos – aplicar pressão direta em cortes ou ferimentos;
  4. Imobilização de membros – se houver suspeita de fratura;
  5. Chamar assistência médica – especialmente se a pessoa apresentar sinais de dor intensa, perda de consciência ou sangramentos graves.

Os primeiros socorros adequados podem evitar agravamentos e garantir um atendimento eficaz na emergência.

Quais são as recomendações ergonômicas para prevenir quedas no ambiente de trabalho?

A adoção de medidas ergonômicas no ambiente profissional pode reduzir significativamente os riscos de quedas e aumentar a segurança dos trabalhadores.

Adaptações no local de trabalho e práticas seguras

A instalação de pisos antiderrapantes reduz o risco de escorregões. Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – como botas antiderrapantes e capacetes.

Uma iluminação adequada evita sombras e pontos cegos que podem causar tropeços. A sinalização de áreas de risco, como escadas, rampas e superfícies escorregadias.

Treinamento contínuo para conscientizar os trabalhadores sobre práticas seguras no local de trabalho. Essas medidas garantem um ambiente mais seguro e minimizam os riscos de quedas acidentais.

Quais cuidados tomar em caso de CID queda da própria altura?

Em caso de CID queda da própria altura, o primeiro passo é ver se a pessoa tem alguma lesão exposta. Inclusive, vale ressaltar que em suspeita de lesões graves, como fratura, ela não pode ser movida. Além disso, tomar algumas ações, como:

  • oferecer ajuda para ela se levantar;
  • aplicar gelo de forma imediata;
  • mantê-la em observação;
  • buscar ajuda medica.

Todos os pontos cuidados basilares quando ocorre uma queda. Logo, é essencial que todo time em uma empresa, saiba deles. Isso porque, caso ocorra uma queda, cada um saberá como agir. 

Como se prevenir?

Uma forma de prevenir é criando ambientes seguros. Ou seja, tente deixar sempre o espaço livre, limpo, seco e bem iluminado. Desse modo, você vai conseguir evitar acidentes. Além disso, é essencial:

  • instalar barras de apoio;
  • fazer uma calçada adequada;
  • remover objetos perigosos;
  • investir em tapete antiderrapante.

É interessante mostrar ao time como usar a escada de forma segura. Isso porque, na rotina, muitas pessoas passam por ela com muita pressa e acabam negligenciando a sua segurança. Mas, isso não é algo viável. 

Quando um acidente acontece, ele afeta toda a linha de produção. Desse modo, a intenção de subir os degraus rápido para poupar tempo, pode acabar gerando o efeito contrário.

Quais as principais causas de CID queda da própria altura?

As quedas da própria altura estão entre os acidentes mais comuns, tanto em ambientes de trabalho quanto em casa. 

São eventos aparentemente simples, no entanto, podem resultar em lesões graves, especialmente entre idosos e trabalhadores que realizam atividades manuais. Assim, as causas mais comuns incluem:

  • fatores ambientais: pisos molhados, objetos espalhados pelo caminho e desníveis no solo;
  • distração: caminhar enquanto olha o celular ou estar desatento ao ambiente pode levar a quedas.
  • condições de saúde: problemas de equilíbrio, visão ou o uso de certos medicamentos.

Como minimizar riscos em diferentes ambientes? 

A prevenção de quedas da própria altura depende de ajustes simples, mas eficazes, no ambiente e nas rotinas. Dessa forma, veja como minimizar os riscos:

Em empresas:

  • mantenha os corredores e áreas de trabalho sempre livres de obstáculos;
  • use sinalizações adequadas em pisos molhados.

Nas residências:

  • instale pisos antiderrapantes e corrimãos em escadas;
  • ilumine adequadamente todas as áreas de circulação.

Em espaços públicos:

  • garanta que rampas e calçadas estejam niveladas e em boas condições;
  • crie campanhas de conscientização sobre o uso correto das vias públicas.

Investir em prevenção reduz não apenas os acidentes, mas também os custos associados a eles.

Queda Segura: Prevenção e Cuidados em Caso de Queda da Própria Altura
CID queda da própria altura ajuda a executar uma ação rápida e eficiente.

Quais diferenças entre CID queda da mesma altura e outras quedas acidentais? 

A principal diferença reside na altura ou circunstância da queda: quedas da mesma altura envolvem deslocamento horizontal sem desníveis, enquanto outras quedas acidentais podem incluir quedas de altura superior a um metro ou impactos em objetos. 

Esse contraste é crucial, pois influenciará o risco de fraturas graves, traumatismos cranianos e lesões na coluna. 

Em contraste, quedas em nível tendem a resultar em entorses de tornozelo, contusões e pequenas lacerações, mas podem ser subestimadas se não registradas adequadamente.

Exemplos de quedas acidentais 

Quedas de andaimes, telhados ou de móveis altos enquadram-se fora de W19 e exigem códigos específicos (W10–W16), destacando maior gravidade e necessidade de investigação de condições de trabalho.

Impacto clínico e epidemiológico 

Enquanto quedas de altura elevada geram maior taxa de hospitalização e procedimentos cirúrgicos, quedas da própria altura representam alto volume de atendimentos ambulatoriais, impactando o sistema de saúde e custos operacionais.

Como identificar e registrar o CID de queda da própria altura no ambiente de trabalho? 

Para registrar corretamente o CID de “queda da própria altura” no trabalho, é essencial coletar informações detalhadas sobre as condições do acidente, incluindo local, hora e atividades realizadas. 

Inicialmente, o profissional de saúde ou segurança do trabalho deve aplicar a ficha de acidente, assim descrevendo a dinâmica do evento, lesões observadas e possíveis fatores contribuintes. 

Com esses dados, o código W19 pode ser validado, garantindo precisão no laudo e no envio ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Procedimento de registro

O laudo médico deve detalhar: lugar do acidente, posição do trabalhador, tipo de piso e presença de obstáculos, assegurando que o código CID reflita fielmente a ocorrência.

Importância para SST 

Registros padronizados auxiliam na análise de tendências, permitindo ao SESMT desenvolver treinamentos e melhorias ergonômicas que reduzem a reincidência de acidentes da mesma natureza.

Quais orientações específicas para “CID queda da própria altura trabalho”? 

As orientações para prevenir e gerenciar quedas da própria altura no trabalho incluem medidas de engenharia, administrativas e de uso de equipamentos de proteção individual (EPIs). 

Primeiramente, a manutenção de pisos antiderrapantes e a sinalização adequada são fundamentais. Além disso, treinamentos periódicos sobre posturas seguras e inspeções regulares para identificar riscos ambientais reforçam a cultura de segurança.

Medidas práticas efetivas envolvem:

  • inspeções de rotina em pisos e superfícies de circulação;
  • implementação de programas de treinamento contínuo para a equipe;
  • disponibilização de calçados de segurança com solados adequados;
  • monitoramento de dados de acidentes para ajustes nos procedimentos.

Papel da gestão de segurança

A liderança deve envolver colaboradores na identificação de riscos, promovendo comunicação aberta e ações corretivas imediatas, fortalecendo o compromisso com a prevenção contínua.

Como engajar trabalhadores 

Campanhas internas, simulações de acidentes e premiações por boas práticas incentivam a adesão, transformando a segurança em valor coletivo.

Quais as melhores práticas para evitar CID queda da própria altura em locais de trabalho? 

Prevenir quedas da própria altura no ambiente de trabalho exige a implementação de boas práticas e, além disso, ajustes no espaço físico. Então, entre as ações que podem ser adotadas, estão:

  • treinamento contínuo dos colaboradores;
  • manutenção periódica do local de trabalho;
  • uso de sinalizações adequadas.

Treinamentos e mudanças físicas nos ambientes de trabalho

Além das práticas mencionadas, é essencial que empresas façam mudanças físicas nos ambientes e capacitem seus colaboradores. Portanto, algumas sugestões incluem:

  1. Corrimãos e rampas;
  2. Equipamentos de proteção individual (EPIs);
  3. Avaliação ergonômica.

Adotar essas práticas não apenas reduz os riscos de queda, mas também promove um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.

A SIPAT pode ajudar a CID?

Conhecida como Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, a SIPAT digital ou física, é o momento ideal para falar sobre esse tipo de CID. Afinal, nela, você deve abordar temas que estejam ligados a segurança no trabalho. 

Conte com a Super SIPAT para palestrar na sua firma e educar os funcionários sobre as quedas em alturas e como preveni-las. Além disso, a empresa tem o papel de mostrar de forma dinâmica que a saúde do trabalhador precisa de atenção.

Quais as outras perguntas sobre CID queda da própria altura?

Confira outras perguntas sobre o tema.

Quais são as principais causas de quedas da própria altura no ambiente de trabalho? 

As principais causas incluem superfícies escorregadias, falta de atenção e, além disso, obstáculos no caminho.

Como as empresas podem prevenir quedas da própria altura? 

Podem adotar treinamentos frequentes, manter a manutenção dos pisos e, ainda mais, garantir o uso de EPIs adequados.

Existem tecnologias para evitar quedas? 

Como sensores de movimento e superfícies antiderrapantes inteligentes que estão sendo desenvolvidas para aumentar a segurança.

Por que as quedas da própria altura são perigosas? 

Apesar de parecerem acidentes simples, podem causar lesões graves como fraturas, principalmente em idosos e trabalhadores.

Qual é o papel da SIPAT na prevenção de quedas da própria altura? 

A SIPAT promove palestras, bem como, treinamentos que conscientizam os trabalhadores sobre os riscos de quedas e como evitá-las no dia a dia.

Resumo desse artigo sobre CID queda da própria altura 

Por fim, confira os principais tópicos do artigo.

  • CID 10 para queda da própria altura é W19, padronizando registros de quedas em nível;
  • variações como W17 e W18 diferenciam quedas de degraus e escorregões de quedas em nível;
  • quedas em nível resultam em lesões menos graves, mas com alto volume de atendimentos;
  • registro correto no ambiente de trabalho exige coleta detalhada de dados e uso de laudos padronizados;
  • medidas preventivas envolvem manutenção de pisos, treinamentos e uso de EPIs adequados.
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