Sintomas de síndrome do pânico no expediente e como superá-los

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Alguns dos sintomas de síndrome do pânico podem surgir de forma inesperada no ambiente de trabalho, prejudicando a concentração e o desempenho profissional. 

Diante desse cenário, reconhecer os sinais antes que a crise se intensifique é fundamental para preservar a saúde mental no trabalho e manter a produtividade.

O que é síndrome do pânico e como ela se manifesta no ambiente de trabalho? 

Caracteriza-se por crises repentinas de medo intenso, sem um perigo real, que podem ocorrer mesmo em situações rotineiras do escritório. 

Essas crises envolvem sintomas físicos e cognitivos que costumam impressionar pela intensidade e ocorrência inesperada. Além disso, a sensação de perda de controle e o medo de morrer costumam agravar o desconforto e gerar preocupação sobre novas crises.

Veja os principais pontos que definem esse transtorno no trabalho:

  1. Ataques de transtorno do pânico sem gatilho claro, ocupando minutos de desespero;
  2. Sintomas físicos intensos, como palpitações e sudorese;
  3. Medo intenso de perder o controle ou enlouquecer;
  4. Preocupação antecipatória sobre futuras crises;
  5. Impacto na rotina, levando à evitação de atividades.

Definição e critérios diagnósticos 

O diagnóstico de síndrome do pânico exige a ocorrência de pelo menos quatro sintomas físicos ou psicológicos durante um ataque, segundo o DSM-5. 

Entre eles, destacam-se tremores, sensação de sufocamento e medo de morrer, acompanhados de desconforto ou dor torácica. Então, é fundamental que esses episódios sejam recorrentes e seguidos por pelo menos um mês de preocupação com novas crises.

Diferença entre transtorno de ansiedade e síndrome do pânico

Enquanto a ansiedade comum pode envolver apreensão moderada diante de prazos ou reuniões, a síndrome do pânico apresenta crises agudas e intensas, com sintomas físicos extremos. 

A ansiedade, ainda mais, tende a persistir por longos períodos, já o pânico surge subitamente, atinge pico em minutos e costuma durar menos tempo, porém com intensidade muito maior. Essa distinção é crucial para direcionar o tratamento adequado.

Quais são os principais sintomas de síndrome do pânico no trabalho?

Os sintomas de síndrome do pânico no expediente envolvem manifestações físicas, emocionais e cognitivas que podem surgir de forma avassaladora, até mesmo em tarefas rotineiras. 

Essa combinação de reações costuma paralisar o profissional, gerando sensação de incapacidade e urgência para interromper o que está fazendo. Desse modo, entender cada categoria de sintoma ajuda a reconhecer o transtorno mais rapidamente.

Esses sintomas podem se manifestar de diversas formas, por exemplo:

  • físicos: palpitações, sudorese, tremores e falta de ar;
  • emocionais: medo intenso, sensação de desrealização e pavor;
  • cognitivos: confusão mental, pensamento acelerado e medo de morrer.

Sintomas físicos

Os sintomas físicos incluem palpitações, sudorese excessiva e tremores, muitas vezes acompanhados de dor torácica e tontura. 

Esses sinais podem se assemelhar a um infarto, o que intensifica o medo e o sofrimento do indivíduo. Portanto, é comum que o profissional busque atendimento médico de emergência antes de identificar tratar-se de um episódio de pânico.

Sintomas emocionais 

Do ponto de vista emocional, a pessoa sente medo de perder o controle ou enlouquecer, além de intenso pavor. 

Em muitos casos, ocorre a sensação de desrealização, como se o mundo ao redor fosse irreal. Assim, essa dissociação agrava o impacto psicológico e dificulta a retomada das tarefas diárias.

Sintomas cognitivos 

No aspecto cognitivo, surgem pensamentos catastróficos, como medo de morrer imediatamente, e confusão mental, que prejudica a concentração. 

Os relatos frequentemente mencionam um turbilhão de ideias sem conexão lógica, impossibilitando a execução de qualquer atividade intelectual. Dessa forma, essa sobrecarga mental reforça o ciclo do pânico.

Como identificar sintomas de síndrome do pânico aguda durante o trabalho?

A identificação de um ataque de pânico agudo baseia-se principalmente na rápida combinação de sintomas físicos e psicológicos que surgem de forma incontrolável. 

Essa crise costuma ser tão intensa que a pessoa sente necessidade imediata de interromper suas atividades, buscando um local seguro ou ajuda externa. Desse modo, reconhecer esses sinais permite agir rapidamente para reduzir o impacto da crise.

Ataques súbitos e sintomas de episódio agudo

O episódio agudo inicia-se sem aviso, com palpitações, sudorese e medo de morrer, mesmo sem risco real. Afinal, a mente entra em estado de alerta máximo, dificultando qualquer pensamento lógico, e o corpo reage com tremores e sensação de sufocamento.

Duração típica de um ataque 

Em geral, os ataques atingem o ápice em 5 a 10 minutos e diminuem gradativamente em até 30 minutos, porém podem deixar sensação de exaustão e confusão por horas.

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Saber quando buscar ajuda profissional é essencial para superar a síndrome do pânico com o apoio adequado.

Que estratégias imediatas podem ajudar com os sintomas de síndrome do pânico no trabalho?

Em crises, adotar técnicas simples e rápidas pode diminuir a intensidade dos sintomas de síndrome do pânico e resgatar a sensação de controle sobre o corpo e a mente. 

Essas práticas exigem pouco espaço e, além disso, podem ser feitas em poucos minutos, ajudando a conter o ataque antes que ele se agrave. Então, experimente esses recursos práticos para lidar com a crise:

  1. Pratique respiração controlada, inspirando em 4 tempos e expirando em 6;
  2. Realize exercícios de grounding, tocando objetos ao redor e descrevendo-os mentalmente;
  3. Faça uma pausa breve com mindfulness, focando em sons e sensações corporais.

Técnicas de respiração controlada 

Concentre-se na respiração para ativar o sistema parassimpático e reduzir o ritmo cardíaco. Assim, inspire lentamente pelo nariz, segure o ar por 2 segundos e expire suavemente pela boca. Repetir esse ciclo por 5 minutos costuma trazer alívio considerável.

Exercícios de grounding e ancoragem

Grounding envolve manter o foco nos sentidos e no ambiente presente. Portanto, a pessoa pode tocar uma superfície, sentir texturas e nomear objetos mentalmente, o que interrompe o ciclo de pensamentos acelerados.

Pausa breve com mindfulness

Em poucos minutos, concentre-se em sensações corporais, como o peso do corpo na cadeira ou o som de sua respiração. Então, essa atenção plena ajuda a redirecionar a mente e reduzir a tensão.

Quando e como buscar ajuda profissional referente aos sintomas de síndrome do pânico?

Reconhecer o momento de procurar orientação especializada é crucial para não enfrentar a síndrome do pânico sozinho. 

Tratamentos adequados podem envolver abordagem psicológica e, quando necessário, uso de medicamentos sob supervisão médica. Além disso, muitas empresas oferecem recursos de apoio que devem ser aproveitados pelos colaboradores.

Indicação de psicólogo e psiquiatra

O encaminhamento para um psicólogo é o primeiro passo para abordar os padrões de pensamento que alimentam o pânico. No entanto, o psiquiatra pode avaliar necessidade de medicação para estabilizar sintomas mais graves.

Possíveis tratamentos e medicações 

Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e ansiolíticos de curta duração podem ser prescritos para controle dos episódios. Assim, o tratamento medicamentoso sempre deve ser combinado com terapia e acompanhamento regular.

Políticas de apoio e recursos na empresa

Muitas organizações oferecem programas de qualidade de vida, apoio psicológico e canais confidenciais para relatos de saúde mental. Desse modo, aproveitar esses recursos contribui para um ambiente de trabalho mais humano e acolhedor.

O que mais saber sobre sintomas de síndrome do pânico?

Veja outras dúvidas sobre o tema.

Quais são os primeiros sinais de síndrome do pânico no trabalho?

Os sinais iniciais podem incluir palpitações fortes, sudorese e sensação de desmaio, frequentemente acompanhados de temor intenso. Em seguida, a pessoa pode apresentar tremores e dificuldades para articular palavras, comprometendo atividades rotineiras.

A síndrome do pânico pode afetar meu desempenho profissional?

A interrupção súbita causada por ataques diminui a capacidade de foco e aumenta o risco de erros. Além disso, o receio de nova crise pode levar à evasão de responsabilidades e ao isolamento social no ambiente corporativo.

Como ajudar um colega que está sofrendo um ataque de pânico no trabalho?

Ofereça apoio imediato, sugerindo técnicas de respiração profunda e convidando-o a um local mais calmo. Em seguida, incentive buscar orientação profissional e comunique recursos de saúde mental disponibilizados pela empresa.

Quanto tempo costuma durar um ataque de pânico agudo?

Em geral, os ataques atingem o pico em 10 minutos e tendem a diminuir em até 30 minutos. No entanto, a sensação de cansaço e confusão pode persistir por horas, exigindo cuidados pós-crise.

Os sintomas de síndrome do pânico variam de pessoa para pessoa?

Embora existam sintomas comuns como sensação de morte iminente, alguns indivíduos relatam alterações gastrointestinais, formigamento ou despersonalização. Assim, a combinação e intensidade desses sinais podem diferir amplamente.

Resumo desse artigo sobre síndrome do pânico 

  • reconhecer os sintomas de síndrome do pânico no trabalho é o primeiro passo para buscar ajuda e implementar estratégias eficazes;
  • diferenciar o pânico da ansiedade comum baseia-se na intensidade, duração e padrão das crises;
  • técnicas imediatas, como respiração controlada e grounding, ajudam a conter ataques no momento em que surgem;
  • práticas contínuas, incluindo terapia, sono adequado e mindfulness, previnem novas crises;
  • buscar apoio profissional e utilizar recursos da empresa fortalece a saúde mental e a produtividade no expediente.
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