A disgrafia é uma condição que impacta de forma direta na escrita de uma pessoa. Dessa forma, atrapalha o ato de aprender e até mesmo a organizar as ideias. Além disso, ela pode afetar qualquer faixa etária.
O que é disgrafia?
A disgrafia é um transtorno de aprendizagem que se observa tanto em crianças quanto em adultos, embora, seja mais comum de diagnosticar durante a infância. Além disso, a sua característica mais evidente é a escrita difícil de ler.
Ela se manifesta de diversas maneiras, afetando, por exemplo:
- caligrafia;
- ortografia;
- coerência;
- modo de expressar as ideias no papel.
Além disso, pessoas com transtornos funcionais específicos, em geral, levam mais tempo para concluir tarefas como escrever um texto. Existem diferentes tipos, sendo elas:
- maturativa;
- adquirida;
- perceptiva;
- motora;
- espacial.
É vital citar que uma pessoa pode ter um ou mais tipos desse transtorno. Dessa maneira, pode-se descobrir a condição ainda quando criança ou até mesmo na idade adulta.
Quais são as principais causas da disgrafia?
As principais causas da disgrafia são os fatores maturativos, característicos, pedagógicos, assim como os genéticos. Contudo, podem variar conforme a pessoa e a situação. Abaixo, veja sobre cada uma dessas causas.
Maturativos
São alterações no desenvolvimento do motor fino e do equilíbrio, por exemplo. Esses aspectos afetam o controle do movimento da mão da pessoa, bem como, dos dedos durante a escrita.
Caracteriais
Envolve os aspectos com relação à personalidade e fatores psíquicos que podem influenciar nessa condição. Isso pode incluir, então, ansiedade, baixa autoestima ou a dificuldade de se adaptar ao meio social.
Pedagógicos
A falta de recursos ou métodos de ensino não adaptados às demandas da pessoa que sofre com esse transtorno, pode contribuir para a disgrafia.
Genéticos
Embora menos comuns, alguns casos podem ter uma base genética, como, por exemplo, o TDAH. Histórico familiar de dificuldades em aprender ou de transtornos com relação à escrita, podem aumentar o risco de desenvolver a condição.
Neurológicos
Algumas condições, como lesões no cérebro, se relacionam a essa doença em alguns casos. É vital lembrar que ela, no entanto, pode resultar de uma combinação desses fatores e cada pessoa pode ter uma experiência única com o transtorno.
Dessa forma, o diagnóstico certo e entender as causas podem ajudar a tratar essa condição e, acima de tudo, ter o suporte ideal para gerenciar essa doença de forma eficaz.
Como tratar a disgrafia?
Tratar a disgrafia envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir intervenções na educação, terapia ocupacional, suporte emocional e uso de tecnologias assistivas. Aqui estão algumas das estratégias mais comuns:
- intervenção individual na educação;
- terapia ocupacional;
- uso de tecnologias assistivas;
- treino em métodos de escrita;
- suporte emocional;
- colaboração entre profissionais.
Embora não tenha cura, é possível ajudar a pessoa a escrever de maneira mais simples. Além disso, ajuda a superar os problemas relacionados a essa condição.
O foco deve ser em melhorar o potencial da pessoa e na promoção de sua autonomia, bem como, em seu bem-estar. Esse processo pode ser feito tanto em sala de aula, como também no local de trabalho.
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