GRO – O que é? Guia 2025 do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

GRO

O GRO oferece novas instruções de segurança do trabalho a fim de orientar as empresas do país. Dessa forma, é crucial entender do que se trata seu conteúdo para garantir a proteção de todos no ambiente laboral. Para isso, confira mais sobre o tema .

O que é GRO?

A sigla significa Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e em geral, funciona como um guia para as empresas aprenderem a lidar com os possíveis riscos no local de trabalho. 

O objetivo central  é, então, nortear quais são as ações mais diretas para eliminar ou diminuir os riscos. Logo, o sistema possui uma única Norma Regulamentadora que aborda todos os pontos acerca da segurança ocupacional.

Premissas do GRO

O GRO, portanto, possui algumas premissas que são essenciais para entender sua função e conteúdo. A vista disso, são elas:

  1. Excluir os possíveis riscos;
  2. Diminuir riscos que não podem ser excluídos;
  3. Conter riscos que não podem ser excluídos ou reduzidos.

Ao analisar os pontos, o gerenciamento não deve ser visto como regra, mas sim como uma orientação. Assim sendo, é importante que as empresas entendam sua relevância e o integrem no estilo de vida do negócio. 

Foto: Temas como o GRO precisam ser abordados durante a SIPAT.

Qual a importância do GRO?

Todo o sistema instrui as propriedades a como manter a proteção do corpo de colaboradores e essa é a sua importância. Desse modo, esse cuidado fortalece o bem-estar da empresa, já que os integrantes se sentem mais seguros para realizar suas funções.

Benefícios disso dentro da empresa

Ao contrário do que muitos pensam, o GRO não precisa ser um peso para as instituições seguirem, pois oferece diversos benefícios para elas. Com isso, dentre essas vantagens estão:

  • Mais eficiência;
  • Redução de atrasos;
  • Manutenção da figura empresarial;
  • Contenção de despesas.

Muitas vezes, hábitos simples mas eficazes, podem ajudar na prática das instruções de maneira mais rápida. Portanto, as companhias devem se atentar a executar as instruções uma vez que oferecem muitas vantagens para todos.

Qual a diferença entre GRO e PGR?

Não é difícil confundir o primeiro termo do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), mas, a principal diferença dos dois é que um está dentro do outro. Para entender melhor, imagine que o gerenciamento são as orientações gerais, já o PGR é o programa em prática.

Toda a empresa, então, segue as orientações do GRO e depois realiza o PGR com as condutas diretas e específicas para o cenário de cada local. 

Como aplicar o sistema na empresa?

Executar a norma desse sistema pode ser algo rápido e, com o tempo, orgânico no dia a dia. A fim disso, alguns passos que podem ajudar são:

  1. Identificar riscos;
  2. Analisar os cenários de acidentes;
  3. Eliminar ou conter os riscos;
  4. Fiscalizar a longo prazo.

Com essas estratégias, o esforço de manutenção é mínimo e os benefícios crescem mais. Assim, a segurança pode se integrar ao dia a dia da empresa e garantir o bem-estar de toda a equipe.

Quais são as etapas do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais?

O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) é um processo fundamental para garantir a segurança no ambiente de trabalho, prevenindo acidentes e doenças ocupacionais. Para ser eficiente, esse sistema deve seguir etapas bem estruturadas.

Identificação de perigos e riscos

A primeira fase do GRO consiste na identificação de todos os perigos presentes no ambiente de trabalho. Isso inclui:

  • riscos físicos (ruído, calor, vibração);
  • químicos (exposição a substâncias tóxicas);
  • biológicos (vírus, fungos, bactérias);
  • riscos ergonômicos (postura inadequada, esforço excessivo);
  • mecânicos (máquinas sem proteção adequada).

A identificação precisa ser realizada por meio de inspeções, entrevistas com colaboradores e análise de incidentes anteriores.

Avaliação e classificação dos riscos

Após a identificação, os riscos são avaliados conforme sua probabilidade de ocorrência e gravidade dos danos. Essa análise ajuda a classificar quais riscos exigem ação imediata e quais podem ser controlados a longo prazo.

Controle e mitigação dos riscos

O controle de riscos pode ser feito de várias formas:

  • remoção completa do perigo;
  • troca por uma alternativa mais segura;
  • implementação de normas e treinamentos;
  • uso obrigatório de EPIs para proteção do trabalhador.

Monitoramento e revisão contínua

O GRO deve ser revisado periodicamente para garantir sua eficácia. O monitoramento contínuo permite identificar novos riscos e ajustar as estratégias preventivas.

Quais são as responsabilidades dos empregadores e empregados no GRO?

A responsabilidade pela segurança ocupacional não é apenas da empresa, mas de todos os envolvidos no ambiente de trabalho.

Obrigações dos empregadores

As empresas têm o dever de:

  • implementar um plano de gerenciamento de riscos;
  • oferecer treinamentos periódicos sobre segurança;
  • fornecer e fiscalizar o uso de EPIs;
  • manter registros atualizados sobre os riscos e medidas adotadas.

Deveres dos empregados

Os trabalhadores também desempenham um papel essencial na prevenção de acidentes. Eles devem:

  • utilizar corretamente os EPIs fornecidos;
  • seguir as normas de segurança estabelecidas;
  • comunicar imediatamente qualquer situação de risco;
  • participar dos treinamentos oferecidos pela empresa.

Como o GRO se integra às demais Normas Regulamentadoras?

O GRO não atua isoladamente, mas deve estar integrado a outras NRs para garantir uma abordagem ampla da segurança ocupacional.

Relação entre o GRO e a NR-9 (PPRA)

A NR-9, que trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), trabalha junto ao GRO para mapear os riscos ambientais e estabelecer medidas de controle.

Integração do GRO com a NR-7 (PCMSO)

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), previsto na NR-7, monitora a saúde dos trabalhadores e é complementado pelo GRO, garantindo ações preventivas baseadas nos riscos identificados.

Quais são os desafios comuns na implementação do GRO e como superá-los?

Muitas empresas enfrentam dificuldades para implementar um GRO eficiente. Conhecer esses desafios pode ajudar a superá-los.

Resistência cultural nas organizações

Muitos trabalhadores e até gestores resistem a mudanças nos processos de segurança. Para contornar essa resistência, é fundamental:

  • promover uma cultura de segurança na empresa;
  • reforçar a importância do GRO para a proteção dos funcionários;
  • oferecer incentivos para a adesão às novas práticas.

Limitações de recursos e infraestrutura

Pequenas e médias empresas podem encontrar dificuldades financeiras para investir no GRO. Alternativas incluem:

  • uso de ferramentas gratuitas para controle de riscos;
  • parcerias com instituições que oferecem treinamento gratuito;
  • implementação gradual, começando pelos riscos mais críticos.

Contrate a Super SIPAT para ajudar com o GRO

Ao saber disso, a conscientização do grupo é crucial para que todos possam cooperar para que o sistema seja seguido. Assim, a Super SIPAT possui palestras divertidas e eficazes para mostrar à equipe o valor da segurança no trabalho.

Não perca essa chance, então, contrate uma boa companhia para fazer a SIPAT e auxiliar na proteção da sua empresa.

O que mais saber sobre o GRO?

Veja, portanto, as perguntas mais comuns sobre o assunto.

Quem é responsável por implementar o GRO na empresa?

O empregador tem a obrigação legal de garantir a implementação, mas deve contar com a participação de gestores, técnicos de segurança e funcionários.

O GRO substitui o PPRA?

Ele passou a substituir o PPRA (NR-9) desde a atualização da norma, assim, consolidando a gestão de riscos ocupacionais.

Pequenas empresas também precisam implementar o GRO?

Todas as empresas devem adotá-lo, independentemente do porte. No entanto, a abordagem requer se adaptar a realidade da organização.

Como garantir que o GRO está sendo bem aplicado?

A melhor forma de garantir a eficácia é por meio de auditorias internas, treinamentos frequentes e monitoramento contínuo dos riscos.

O GRO reduz os custos com acidentes de trabalho?

Empresas que implementam conseguem reduzir custos com afastamentos, bem como, indenizações e multas, além de melhorar a produtividade dos funcionários.

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